Os policiais militares Sérgio Roberto de Carvalho, Paulo Roberto Teixeira Xavier e Odilon Ferreira, estão entre os dezesseis, presos após a operação Las Vegas podem ser soltos. Isso, caso sejam verificadas irregularidades em seus processos, que devem ser revisados pelo mutirão carcerário feito pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Eles e mais treze pessoas foram denunciados pelo MPE (Ministério Público do Estado) após deflagração da Las Vegas, sob comando do Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado), vinculado àquela instituição.
A operação visava acabar com esquema de exploração de jogos de azar em Campo Grande. Sérgio foi apontado como mentor dos crimes. Várias maquinas caça-níqueis de dinheiro foram encontrados.
No dia 9 de julho, o advogado criminalista Manoel Cunha Lacerda – que defende Sérgio Carvalho – concedeu entrevista ao Capital News. Ele contou que solicitaria a retirada de seu cliente do presídio federal, onde permanece preso desde que encontrado, em Corumbá (cidade pantaneira distante 417 quilômetros a noroeste da Capital). “Ele não podia estar no presídio federal porque ele não foi condenado nesta ação que investe contra ele”, afirmou.
“Além disso, ele não preenche requisitos para estar no presídio federal”, disse a advogada Nabhia de Oliveira Maksoud, da equipe de Lacerda. “O presídio federal é uma instituição criada para presos que têm requisitos específicos: que fazem baderna; que prerroguem fuga; que promovem violência contra a segurança, contra agentes penitenciários. E este não é o caso de Sérgio Roberto de Carvalho; que não possui requisitos para estar em presídio e muito menos em presídio federal”, explica.
A revisão destes processos ligados à operração Las Vegas não é prioridade. O CNJ pretende rever todos as documentações do Estado, então, passará por estas também.
Por: Marcelo Eduardo - (www.capitalnewws.com.br)
