O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse hoje, durante visita hoje a Campo Grande, no lançamento da campanha de combate a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que está próxima a liberação dos recursos para a continuidade da construção do Hospital do Trauma, anexo à Santa Casa, na capital sul-mato-grossense. Serão liberados pelo governo Federal R$ 3,2 milhões.
“Está tudo certo para a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Está tudo certo para a liberação dos recursos. Só faltam duas assinaturas para a liberação”, comentou o ministro. O início da obra deve demorar mais uns dias. A Prefeitura da Capital tem até hoje, dia 16 de novembro, para cumprir o acordo efetuado com representantes do Ministério da Saúde e Ministérios Público Estadual e Federal sobre termo aditivo necessário para encaminhar processo licitatório da continuidade da construção do Hospital.
O prazo foi dado após assinatura de TAC assinado no dia 6 pelas diversas instituições envolvidas no assunto. Depois de reiniciada a obra, a previsão é de término até dezembro de 2010. Serão construídos 128 leitos, 10 CTI’s (Centrais de Terapia Intensiva) e seis salas de cirurgias.
Como especialidades médicas oferecidas estão previstas ortopedia, neurocirurgia, cirurgia torácica, cirurgia bucomaxilofacial e cirurgias gerais relacionadas a traumas. Atualmente, a Santa Casa realiza em torno de 800 cirurgias por mês referentes a traumas. O novo Hospital deve sanar muito dessa demanda. A verba para a estrutura física do prédio está garantida, todavia, alguns recursos seriam necessários para compra de equipamentos. No dia 6, conforme a secretária de Estado de Saúde Beatriz Dobashi, ainda não há garantias da aquisição de equipamentos. Seriam, segundo ela, precisos R$ 8 milhões para equipar todo o hospital. “Vamos pedir para colocar no Orçamento da União 2010. Fora isso, não tem garantia.”
Mas, conforme o secretário Mandetta disse no mesmo dia, muitos dos equipamentos já foram adquiridos. “Eu tenho muita coisa já. Não sei dizer ainda com certeza enquanto que este valor vai baixar, mas vai. Tenho após convênio com o Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Os equipamentos estão sendo usados já. Eu só vou migrá-los para o hospital novo. Eu já tenho um intensificador de imagem e uma cama de cirurgia radioterápica. Só o intensificador é algo que custa uns R$ 400 mil. Vou precisar, com certeza, adquirir novos leitos, camas, suporte de soro, raio x, tomografia, vou precisar informatizar todo o hospital. Então, vai ter um custo alto, que será diminuído porque já contamos com alguns equipamentos, mas, vai haver custo”, expõe Mandetta.
Por Alessandro Perin e Reginaldo Rizzo (www.capitalnews.com.br)
