O ex-secretário de Estado de Educação do governo Zeca, Hélio de Lima, teve 12 recursos ordinários negados pelo Tribunal Pleno. Tratam-se de convênios com Associações de Pais e Mestres (APM) de Escolas Estaduais envolvendo o repasse de recursos para estas, a fim de realização de obras de engenharia, consideradas ilegais, já que as APMs não possuem respaldo legal para receberem recursos públicos para este objetivo. Os doze processos são dos exercícios de 2005 e 2006.
Esse é o terceiro secretário da gestão Zeca que tem suas contas reprovadas. Somente esta semana o Tribunal de Contas da União (TCU) e o TCE/MS rejeitaram a prestação de contas do ex-secretário de trabalho, emprego e renda (Seter), Agamenon Rodrigues Prado e o ex-secretário de cultura Sílvio Nucci.
Agamenon, a Fundação Vida e outros dois da antiga Seter foram condenados pelo TCU a pagarem o valor de R$ 13.984,46. O montante deverá ser depositado no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Já Nucci foi condenado pelo TCE/MS ao pagamento de R$ 154.521,14 por irregularidades em oito prestações de contas do Fundo de Investimentos Culturais de MS, todos referentes ao exercício de 2004.