Retirada de famílias que moram na região do Córrego Bálsamo dependerá de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), vindos do governo Federal. A informação é do secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, João Antônio De Marco, durante anúncio da programação de eventos para comemorar os 111 anos de Campo Grande, feito pelo prefieto Nelson Trad Filho (PMDB), na manhã desta segunda-feira (26), na Esplanada Ferroviária (na esquina entre as avenidas Calógeras e Mato Grosso).
Lá, serão construídas as estruturas que comporão o Parque Linear do Bálsamo, a região circunda a nova rodoviária da Capital, na Avenida Gury Marques.
Todo o projeto está orçado em R$ 42 milhões. Segundo De Marco, a proposta foi apresentada ao Ministério da Cidades.
“O projeto é complexo e completo. Inclui habitação, mobilidade urbana e facilidade no transporte”, conta De Marco, esperando que a resposta sobre a aprovação possa ser dada ainda esta semana, mas, ciente de que pode durar mais alguns meses. “Até setembro, a gente conversa sobre aprovação, ainda”, comenta.

Obras a serem feitas no Bálsamo seriam parecidas ao do Cabaça (foto), que também têm recursos do governo Federal
Foto: Reprodução
Passarela
Uma passarela em frente à rodoviária deve ser construída, segundo afirma o prefeito. “Tem um traffic calming para que as pessoas atravessem. Mas, não tem a mesma beleza da nova rodoviária. Essa é a intenção, construir algo novo. Talvez, mais uma praça à frente. Aí, teríamos que desapropriar a área à frente.”
A área à frente, segundo De Marco, é composta por alguns comércios e não deve existir problemas quanto a desapropriação.
Segundo ele, o PAC 2 prioriza obras simultâneas, que incluam obra pública com retiradas de famílias já com projeto de moradia. Ele explica que a Agência Municipal de Habitação (Emha) fará o cadastramento das pessoas que vivem por ali.

Foto: Reprodução

De Marco explica que projetos precisam ser concomitantes: se existir desapropriação, deve ter projeto de casas populares
Foto: Deurico/Capital News
Por: Marcelo Eduardo - (www.capitalnews.com.br)
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