O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), disse há pouco que a atuação do Exército está garantindo o combate a dengue na capital morena. Mesmo com o problema da greve dos agentes de saúde e epidemiológicos, o prefeito acredita que o combate da dengue não ficará prejudicado. " Com a ajuda do Exército conseguiremos combater a dengue , além do mais o período crítico e agora daqui a pouco já chega a estiagem e a dengue diminui", completa.
Em razão dessa greve dos agentes que teve inicio no dia quatro de janeiro a prefeitura puniu com advertência e suspensão de cinco dias os funcionários que estão em greve. As penas foram aplicadas por infringência do dever e obrigação funcional. A maioria foi advertida, conforme resolução. No caso da suspensão por cinco dias, a punição deve ser cumprida em até 60 dias, a partir da publicação, conforme escala da Coordenadoria de Controle de Zoonoses.
A Sesau criou uma comissão para apurar as faltas dos agentes e depois dessa avaliação a comissão resolveu punir os agentes. A lista de agentes punidos está disponível no Diagrande. A comissão foi criada no dia 11 de janeiro, depois que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ/MS) considerou a greve dos agentes ilegal e abusiva. O grupo, formado por servidores da Secretaria de Administração e da Agência Municipal de Prestação de Serviços de Saúde (Agesau), convocou os agentes para explicar o motivo da ausência. A greve, por conta da decisão judicial, não seria considerada justificativa plausível para as faltas e o servidor estaria sujeito a punição, sendo advertência, corte do ponto e até demissão.
Dengue em MS
Mato Grosso do Sul terminou o mês de janeiro com registro de 1959 casos de dengue, segundo o boletim da quarta semana do ano divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde.
O dado, comparado à terceira semana, equivale a um aumento no registro de casos de 826 notificações.É preciso notar, porém, que no boletim anterior, quando haviam sido 1.133 notificações, 6 municípios não haviam fornecido as informações.
Conforme os dados, atualizados até o dia 29 de janeiro, o maior volume de casos é de Campo Grande, com 990 registros da doença, 50% do total.
Evolução-Comparado à semana anterior, Campo Grande teve um aumento de 341 casos. O acompanhamento a cada semana mostra que a doença está em evolução.
O número de registros da doença da Capital começou com 189 na primeira semana do ano, passou para 231 na segunda, na terceira semana foi de 229 e agora atingiu a casa dos 300 casos.
A cidade é um dos 8 municípios considerados de risco alto para a ocorrência de uma epidemia da doença .
Por Eduardo Penedo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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