O consumo de cigarro durante a gravidez pode causar danos para o bebê. No entanto, durante o período de amamentação é que o esforço para deixar de fumar deve ser maior entre as mães fumantes. Isso porque, a nicotina contamina o leite que é absorvido pelo bebê, prejudicando o sono e aumentando a incidência de cólicas, náuseas, vômitos e agitação.
De acordo com a pediatra Sônia de Lourdes Liston Colina, a nicotina tragada pela mãe atinge o sistema nervoso central, determinando alterações na circulação fetal, dificultando as troca gasosas e a passagem de nutriente para o feto.
A alteração do sono do bebê está ligada à quantidade de cigarros consumidos pela mãe. Pelo menos cinco cigarros por dia já são capazes de diminuir a quantidade e qualidade do sono da criança.
A orientação é para que aconteça a interrupção total do fumo durante a gestação e amamentação. O aleitamento materno deve ser mantido mesmo em casos de mães fumantes que não conseguem parar, pois a amamentação previne infecções em geral e inclusive problemas respiratórios.
Por: Nadia Nadalon-estagiária (www.capitalnews.com.br)