A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde instaurada pela Assembleia Legislativa e que investiga possíveis irregularidades nos repasses dos recursos do Sistema Único de Saúde , irá ouvir nesta quinta-feira (5), o diretor-presidente do Instituto Municipal de Tecnologia da Informação da Prefeitura de Campo Grande (IMPTI), Luiz Alberto de Oliveira Azevedo, e o ex-titular da pasta, João Mitumassa Yamaura. A oitiva será a partir das 14 horas.
Os parlamentares querem saber como estão sendo feitos os repasses dos recursos do SUS para unidades hospitalares de Campo Grande, Corumbá, Paranaíba, Dourados, Três Lagoas, Jardim, Coxim, Aquidauana, Nova Andradina, Ponta Porã e Naviraí. A investigação apura os repasses e convênios feitos nesses municípios nos últimos cinco anos.
Já foram ouvidos a ex-secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Fonseca, o presidente da Santa Casa de Campo Grande, Wilson Teslenco, além dos ex-diretores do Hospital Universitário, José Carlos Dorsa, Hospital Regional, Ronaldo Perches Queiroz, e Leandro Mazina, ex-secretário municipal de Saúde de Campo Grande. A Comissão tem o prazo de 120 dias para apurar as denúncias, podendo ser prorrogado por mais dois meses.
Também foram ouvidos pelos parlamentares os ex-integrantes da Junta Interventora da Santa Casa de Campo Grande, Antonio Lastória, Nilo Sérgio Laureano Leme e Issan Moussa, o diretor-presidente do Hospital do Câncer, Carlos Alberto Moraes Coimbra, e o ex-presidente do Conselho Estadual de Saúde, Florêncio Garcia, além de gestores e conselheiros municipais de saúde nas cidades de Dourados, Coxim, Aquidauana, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Naviraí, Nova Andradina e Ponta Porã.
A CPI é composta pelos deputados Junior Mochi e Eduardo Rocha, ambos do PMDB, Lauro Davi (PSB), Onevan de Matos (PSDB) e Amarildo Cruz (PT), presidente da CPI.