Os deputados Amarildo Cruz (PT) e Júnior Mochi (PMDB), que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde da Assembleia Legislativa, estiveram na quarta-feira (11) no Hospital Regional de Campo Grande, onde constataram que a unidade sofre com a superlotação provocada pelo atraso da inauguração da obra de ampliação do Pronto Atendimento Médico.
O diretor do hospital, Rodrigo de Paula Aquino, confirmou aos deputados que hoje o local trabalha diariamente superlotado. “A capacidade para atendimento diário de urgência e emergência é para 47 pessoas, mas atendemos em média 95, chegando alguns dias a 114. O PAM deve ser inaugurado até o final deste mês, e passaremos de 47 leitos para 95, o que vai acabar com esse problema”, explicou.
O PAM ainda não está atendendo à população porque a empresa que venceu a licitação ainda não instalou os monitores nos aparelhos do setor. Mais 51 profissionais de saúde de diversos setores já foram convocados e que devem começar a trabalhar no local nos próximos dias.
Durante a visita os deputados foram informados, ainda, que a unidade tem 324 leitos e que os pacientes de Campo Grande somam 91% do atendimento, todos do Sistema Único de Saúde (SUS). A União destina R$ 2,5 milhões, o Estado R$ 16 milhões, e o município de Campo Grande não repassa recursos ao local.
O recinto não possui almoxarifado, o qual não foi previsto na construção do hospital.