O coordenador de Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques, ressalta que vários produtos colaboram para este aumento de renda previsto para 2008. “Os destaques são para o feijão, com aumento de renda estimado em 91,8%; café, incremento de 42,5%; milho em grão, 35,5%; soja, 34,1%; laranja, 10,7%; e arroz, acréscimo de 8,8%” informa Gasques.
Entretanto, o coordenador aponta um grupo de produtos que deve apresentar redução de renda em relação a 2007. Ele cita a uva com uma queda estimada em 50,7%; tomate, 25,1%; pimenta do reino, 23,8%; cana-de-açúcar, 14,7%; algodão, 10% e trigo, 1,1%. “Essas quedas são, em geral, resultado de redução de preços em relação ao ano passado”, conclui.
Gasques explica que o valor da renda agrícola se manterá elevado devido aos altos preços dos principais produtos agrícolas e às condições favoráveis para a safra. “Até então, a maior renda agrícola foi obtida em 2003, quando houve uma conjuntura favorável à produção com preços agrícolas atrativos e política cambial estimulante às exportações do agronegócio”.
A renda agrícola é calculada multiplicando-se o volume da produção da safra agrícola pelo preço recebido pelos produtores nas principais praças do país. O valor real da renda, descontada a inflação, é obtido pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O valor de desempenho da agricultura sinaliza para o mercado o comportamento e a tendência das commodities.
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