Com objetivo de capacitar as lideranças do agronegócio e desenvolver o setor em Mato Grosso do Sul, foi lançada na manhã desta sexta-feira (15) a Academia de Empreendedorismo Rural do Estado. A academia será mantida pela Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) e terá quatro projetos.
Os projetos são um instituto de análises setoriais do agronegócio, um programa de lideranças rurais do Estado, outro programa de intercâmbio internacional de jovens no agronegócio e o programa Agrinho, que apresentará o setor a alunos do ensino fundamental de escolas públicas e privadas.
A cerimônia de lançamento da academia ocorreu na sede da Famasul e contou com a presença de personalidades do setor, do deputado estadual Marcio Monteiro (PSDB) e da secretária de produção do Estado, Tereza Cristina Corrêa da Costa.
Segundo a secretária, a academia trará visão de mercado e de mundo para os profissionais do setor. “É uma iniciativa de extrema importância para a preparação de jovens líderes. São projetos importantes para o agronegócio e que ajudam no desenvolvimento do setor”, explica.
Os quatro projetos da Academia de Empreendedorismo Rural funcionarão na sede da Famasul, no bairro Cachoeira II em Campo Grande.
Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, o foco principal da academia será mostrar a importância do agronegócio para o Estado. “É a formação de um instituto que poderá discutir os mais variados temas. Iremos formar cidadãos com consciência da importância do agronegócio. Nosso objetivo é discutir e trabalhar com as pessoas”, afirma.
A academia será grande parceira dos sindicatos rurais do Estado. Por meio das ações desenvolvidas pelo instituto, os produtores e familiares poderão aperfeiçoar os conhecimentos e melhorar a produção.
De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande (SRCG), Rodolfo Vaz de Carvalho, os projetos da academia proporcionarão um salto de qualidade ao setor.
“Antes os pais tinham que mandar os filhos para fora para se formar, agora as pessoas podem se aperfeiçoar aqui mesmo e desenvolver nosso mercado. Poderemos competir com países mais fortes do que a gente e temos que ter cada vez mais profissionalismo no setor”, completa Carvalho.