Da décima posição, Mato Grosso do Sul cai para 12º no ranking de produção de leite, segundo informações da Famasul. A média é equivalente a 2,8 kg/ vaca/dia. Dentre os problemas analisados para a queda de produção está a degradação das pastagens, a falta de tecnologia e a mão-de-obra que não é especializada.
Em todo o Brasil, a produção leiteira é uma atividade de pequenos produtores, a maioria são familiares, o que representa 80%, com média produtiva abaixo dos 300 litros/dia/propriedades.
Com o intuito de reverter esse cenário no Estado, o Senar/MS lança o programa Mais Leite, que traz palestras para incentivar a renda do produtor, tendo como prioridade a qualidade do leite. Cidades como Camapuã, Paranaíba, Glória de Dourados e Anastácio estão incluídas no projeto.
Não tem custo para se inscrever no “Mais Leite”, e as inscrições podem ser feitas pelo site www.senarms.org.br ou nos sindicatos dos municípios participantes.
O programa é uma iniciativa da FAMASUL – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Senar/MS, Fundação Educacional para o desenvolvimento Rural (FUNAR), com apoio dos sindicatos rurais patronais de MS, Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil (MAPA), Governo do Estado de MS/ Secretaria de Produção, Federação das Indústrias de MS (FIEMS), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de MS (Sebrae-MS), e conta com a parceria do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).