Classificação oficial do tradicional produto consumido no Brasil foi atualizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a farinha de mandioca terá novos padrões de classificação em 120 dias.
Foi publicada no Diário Oficial da União nesta última terça-feira (8) de novembro, a Instrução Normativa nº 52 atualizando os critérios utilizados para identificar os tipos do produto que são comercializados no Brasil.
As novas recomendações para determinar a qualidade da farinha são bem mais rígidas e completas que as normas atuais, elaboradas em 1995.
De acordo com a coordenação de Qualidade Vegetal do Ministério da Agricultura, o texto inclui todas as farinhas de mandioca produzidas no Brasil.
O padrão antigo não contemplava, por exemplo, farinhas de ótima qualidade que já estavam no mercado e não se enquadravam nas classificações existentes.
Além disso, o novo Regulamento Técnico simplifica o padrão atual, reduzindo o tempo e o número de análises exigidas para a classificação.
O texto inicial com a proposta de mudança na legislação para a farinha foi colocado em consulta pública em outubro de 2009. Desde então recebeu sugestões de especialistas e técnicos envolvidos na produção da fécula.
O último levantamento do IBGE mostra que até setembro de 2011 foram produzidas 26,1 milhões de toneladas da mandioca no Brasil.
O país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas da Nigéria. Em 2010, o Brasil produziu aproximadamente 24,3 milhões de toneladas.
A extração da fécula de mandioca, principal subproduto da raiz, atingiu 583,8 mil toneladas em 2009.