Também é possível verificar uma queda no plantio das principais culturas (11 produtos como soja, milho, trigo e feijão) que caiu de 58% para 49%. Já na região de Londrina houve um crescimento no VBP de sete pontos percentuais somente com a comercialização de café e de quatro pontos na negociação de ovos de galinha para consumo.
Para o Deral de Londrina, a queda do VBP regional é atribuída à estiagem naquele ano e aos focos de febre aftosa, que provocaram uma redução do rebanho. No núcleo, o município de Londrina ainda lidera a rentabilidade, com R$ 252.629 milhões, um incremento de 23% com relação a 97. Em seguida está Rolândia com VBP de R$ 133.314 milhões e Jaguapitã, R$ 92,3 milhões.
Em porcentagem, os municípios que mais cresceram foram: Prado Ferreira (+119%), Tamarana (+93%), Guaraci (+77%) e Cafeara (+61%). Os municípios que mais perderam são os que ainda praticam monocultura como: Porecatu (-32%), Cambé (-27,32%), Sertanópolis (-22,60%) e Bela Vista do Paraíso (-17,83%).
"O Valor Bruto da Produção cresceu nos municípios que diversificaram suas culturas com investimentos em fruticultura, olerícolas, aves e pecuária", afirma Rosângela Zaparoli Vieira, engenheira agrônoma do Deral de Londrina.
Por exemplo, a cana-de-açúcar concentra a produção agrícola de Porecatu, enquanto os grãos dominam as lavouras de Bela Vista e Sertanópolis. Já em Tamarana o incremento do VBP é atribuído à "entrada" de produtos como frango de corte, couve-flor e produção de pintainhos para corte. "Somente a produção de commodities não agrega valor aos produtos", diz. (F.M.) (Folha de Londrina)
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.