A OCDE não esconde que a demanda crescente pelo etanol - dentro e fora do Brasil - deve ser um dos principais fatores que influenciarão os demais mercados de commodities nos próximos dez anos. Segundo o levantamento, os subsídios dos demais países estão distorcendo o mercado mundial, e devem aumentar ainda mais. Apenas em 2006, entidades de pesquisa revelam que esse apoio teria sido de US$ 7 bilhões.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a produção de etanol deve crescer em 50% em 2007 e dobrará até 2016. Em dez anos, 110 milhões de toneladas de milho serão usados para o combustível e 46 bilhões de litros serão produzidos. Além dos subsídios, o que explica a alta, segundo a OCDE, são também as barreiras à importação para manter afastada a concorrência.
Na Europa, o crescimento do etanol será de 170% entre 2006 e 2010, mas a partir de uma base menor. Por isso, os europeus não conseguirão chegar à meta de produzir 5,75% do combustível que necessitam a partir do etanol até 2010.
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