Apicultura de Mato Grosso do Sul tem crescido de forma progressiva, focando não apenas na quantidade produzida, mas também na produtividade e na qualidade do mel produzido. Apesar da evolução do setor, a apicultura registrou um ano de dificuldades, com o clim. A gestora de desenvolvimento rural da Agraer, Jovelina Maria de Oliveira, salienta que ainda não há um levantamento oficial, mas o clima visto ao longo deste ano afetou o volume produzido.
Essa diminuição da produção é confirmada pelo apicultor campo-grandense, Adriano
Adames de Souza. “O meu ano de 2020 se igualou a 2019 devido à oferta e demanda, este ano eu tive uma produtividade baixa, mas excelente preço, ano passado foi o contrário”, afirmando que haverá um equilíbrio nas contas.
A Associação Leste Pantaneira de Apicultores (Alespana) é uma das instituições que recebe o atendimento da Agraer e vê o resultado que a parceria e que a assistência técnica tem oferecido ao grupo que já recebeu premiações nacionais e internacionais, conforme a assessoria. “Aqui nós temos a faca e queijo na mão, e o nosso trabalho é sério. A maioria dos produtores usam a atividade como complemento da agricultura familiar. São 40 produtores de Aquidauana, Anastácio, Miranda, Terenos, Nioaque e Campo Grande”, reforça Maria Silvana Veiga Silveira, presidente da associação há 7 anos. Segundo a representante do grupo, o mel produzido na região pantaneira é reconhecidamente de flores silvestres, pois estão localizados em área com muita preservação do meio ambiente.
Atualmente, a Alespana entrega o mel de forma legalizada para o mercado estadual e as políticas públicas do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) para as escolas estaduais e municipais e ao PAA (Programa de Aquisição Alimentar) entregando ao IFMS (Instituto Federal de MS) na unidade de Aquidauana, para o Exército e Marinha.