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Reportagem Especial Domingo, 11 de Setembro de 2022, 08:43 - A | A

Domingo, 11 de Setembro de 2022, 08h:43 - A | A

Reportagem Especial

Dezenove anos depois, família consegue pagar promessa a Aparecida e vai até o Santuário agradecer a vida do filho mais velho

Com a cura do seu bebê de apenas três dias, Regiane testemunha o valor de uma promessa ao coração de Nossa Senhora

Vivianne Nunes
Especial para o Capital News

Acervo pessoal

Dezenove anos depois, família consegue pagar promessa a Aparecida e vai até o Santuário agradecer a vida do filho mais velho

A família visitou o Rio Paraíba, onde a imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada pelos pescadores

Regiane Dias Medrado, 40 anos, tinha apenas 22 quando engravidou pela primeira vez. Rhyan é fruto do seu casamento com Rony Peterson Oliveira Silva, 41 anos, com quem vive há 22. Com três dias de vida, o filho do casal começou a ter episódios de febre que, no começo, foi atribuída a um dos sintomas da vacina BCG, administrada aos recém nascidos para proteger contra a tuberculose. No entanto, a febre acabou persistindo mais do que o normal e a mãe foi orientada a procurar o atendimento médico.

No hospital Santa Luzia, da pequena Vila Juti, onde morava com a família no interior do Estado, Rhyan começou a apresentar, além da febre, vômito e sangue pela urina. Após os exames, o pequenino foi diagnosticado com uma infecção urinária atípica, que já se espalhava pelo corpo. Além disso, o diâmetro encefálico indicava que ele teria hidrocefalia.

"Tinha muito medo que Deus levasse meu filho"

 

Recém operada em uma cirurgia cesariana, Regiane, ainda sentia os efeitos de um parto dolorido e se desesperava pela vida do primeiro filho. “Era muito inexperiente, tinha muito medo que Deus levasse meu filho. Foi quando me veio à mente, fazer uma promessa a Nossa Senhora Aparecida, que se a febre baixasse, se meu filho ficasse bem, eu iria levá-lo até o Santuário”, contou.

“Foi tudo uma provação”


Instantes depois da oração daquela mãe, a febre sumiu! O médico chegou a recomendar que exames fossem feitos para garantir que a infecção não voltasse ao recém nascido e com a “graça da Virgem Maria”, ele estava curado. E o diagnóstico de hidrocefalia? Um engano da enfermeira, que não havia acertado na medida . “Foi tudo uma provação”, contou aliviada a mãe.

 

Dezenove anos depois, Regiane e Rony embarcaram para pagar a promessa feita. Foram acompanhados pelos dois filhos, Rhyan e Ruan, de dez anos, e também da sogra de Regiane e duas primas. “Demorou, mas conseguimos pagar a promessa”, contou. A demora em pagar se deu por conta da situação financeira. De família humilde, atualmente moram em um sítio há trinta quilômetros de Sidrolândia.

Acervo pessoal

Dezenove anos depois, família consegue pagar promessa a Aparecida e vai até o Santuário agradecer a vida do filho mais velho

Ao lado dos pais, Rhyan compartilha a emoção da fé e da gratidão por sua vida


Rony tem uma empresa de poços artesianos e Regiane é dona de casa, mas vende passagens aéreas para uma empresa. Em seu relato de uma vida difícil até aqui, ela, que é nascida em Jateí, cresceu na zona rural e chegou a ser criada pelos avós. Ao lado do esposo, chegou a ficar em acampamentos de sem-terra na tentativa de garantir um pedaço de chão, mas há 15 anos conseguiram o sonho de ter seu próprio espaço, que são as terras onde vivem até hoje.

A devoção por Nossa Senhora Aparecida sempre existiu. De família católica, cresceu acompanhando as orações da avó, que seguia a vida dos santos. Mas o apego por Nossa Senhora Aparecida, ela nem sabe dizer como começou. “Tudo o que peço é pra ela”, contou.

Viagem planejada
Com a viagem planejada há pelo menos um ano, Regiane descreve os medos e inseguranças, mas também fala com emoção de tudo o que vivenciou em Aparecida, no interior de São Paulo.

“Foi tudo muito maravilhoso. E eu achava que o Rhyan não ia gostar, que iria reclamar das orações, dos terços. Mas ele amou e já chegou aqui falando em voltar, em participar mais. Foi uma viagem iluminada. Rezei muito por isso e ainda tô rezando”, contou.

"É uma energia diferente, você sente o milagre, sente o Espírito Santo entrar, foi inesquecível e quero guardar para o resto da minha vida"


“Todo lugar que eu entrava, me dava vontade de chorar. Começava a rezar e agradecer, eu chorei o tempo todo. É uma energia diferente, você sente o milagre, sente o Espírito Santo entrar, foi  inesquecível e quero guardar para o resto da minha vida”.

A viagem da família de Regiane aconteceu entre os dias 4 e 8 de agosto em uma excursão com outros devotos, onde fez amigos e pôde partilhar experiências na fé.


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