O deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande, trouxe à tona os gastos municipais com o serviço de tapa-buraco que nos últimos 10 anos, a cidade destinou R$ 320 milhões para operação, ao passo que os investimentos em recapeamento totalizaram somente R$ 230 milhões nesse mesmo período.
Beto Pereira manifestou sua indignação diante da constatação de que a infraestrutura asfáltica de Campo Grande está entre as piores. “É dinheiro público jogado pelo ralo”, afirmou durante entrevista ao Programa Tribuna Livre à rádio Capital 95,9 FM. "O pavimento de Campo Grande encontra-se em condições precárias. Os gastos com reparos de emergência de buracos superam significativamente os investimentos em recapeamento. Nos últimos dez anos, foram destinados R$ 320 milhões para operações de tapa-buracos, em contraste com os R$ 230 milhões investidos em recapeamento. Aquilo que era programa emergencial virou algo cotidiano e rotineiro em Campo Grande”, lamenta.
"O cenário em Campo Grande é extremamente preocupante, chegando a um nível crítico. Há debates em torno de uma possível intervenção devido ao descumprimento de ordens judiciais relacionadas à falta de medicamentos. As ações movidas pelo Ministério Público evidenciam a severidade dessa questão. A eleição de 2024 se torna crucial, pois irá determinar o futuro de Campo Grande e as medidas a serem adotadas para superar esses desafios”, prevê.
Campo Grande encontra-se com as vias em estado alarmante, apresentando desnivelamentos, rachaduras, buracos e remendos, que castigam tanto os moradores e principalmente os motoristas de aplicativos. Há cerca de 1 mil quilômetros de ruas na cidade carecem de pavimentação, evidenciando a precariedade da infraestrutura viária que enfrenta a cidade.