Com 15 votos contrários e apenas 6 favoráveis, os vereadores de Campo Grande rejeitaram, nesta terça-feira (14), o projeto de lei que tornaria obrigatória a divulgação detalhada dos salários dos servidores públicos. A proposta era de autoria do vereador Marquinhos Trad (PDT).
O texto previa que o Portal da Transparência informasse, de forma acessível, todos os componentes da remuneração dos servidores — como salário-base, gratificações e verbas extras. Segundo Trad, o objetivo era permitir que a população pudesse entender de fato como o dinheiro público está sendo utilizado. “O cidadão vê R$ 9 mil no contracheque, mas não sabe o que são os R$ 6 mil listados apenas como ‘outros pagamentos’. Isso precisa ser claro”, explicou.
Hoje, o portal da Prefeitura mostra apenas dados básicos, como salário bruto, gratificação natalina e férias, sem detalhar outras parcelas. O projeto também sugeria um glossário com explicações simples sobre cada item do pagamento e garantia proteção aos dados de servidores que estivessem em situação de risco.
“A transparência protege o servidor honesto e dá ao cidadão uma ferramenta de fiscalização”, defendeu Marquinhos. Além dele, votaram a favor da proposta os vereadores Ana Portela (PL), Luiza Ribeiro, Jean Ferreira, Landmark (ambos do PT) e Dr. Jamal (MDB).
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