Divulgação/Agesul

Trecho era um dos gargalos do governo, pois consumia R$ 5 milhões em reparos paliativos, como tapa-buracos. Logo depois o pavimento voltava a causar problemas.
Mais de 111 quilômetros da rodovia MS-436, que liga os municípios de Camapuã e Figueirão, estão em obras de recuperação asfáltica. O trecho é um dos mais importantes da região Norte do Estado e deve receber mais de R$ 194 milhões de investimentos, conforme informou o governo de Mato Grosso do Sul.
Ainda segundo informações do Executivo Estadual, a obra está entre as prioridades da administração pública, que busca recuperar as estradas de diversas partes do Estado para melhorar o escoamento das produções. O secretário de Infraestrutura, Helio Peluffo, destacou a importância da obra. "É, sem dúvida, o maior contrato de restauração que temos atualmente em Mato Grosso do Sul", afirmou. Ele ressaltou ainda que o investimento na recuperação da MS-436 equivale à construção de 40 quilômetros de uma estrada nova.
O aviso de licitação para o primeiro lote, abrangendo 61,60 quilômetros da estrada, desde Camapuã até a Pontinha do Cocho, foi publicado no Diário Oficial em 17 de abril de 2024. Com um investimento estimado em cerca de R$ 123 milhões, a abertura da licitação está prevista para o dia 21 de maio.
Já o segundo lote, com 49,6 quilômetros, que vai da Pontinha do Cocho até Figueirão, teve seu projeto finalizado pela Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) e agora segue para adequação à nova lei de licitações, a nº 14.133/2021, que rege os processos de Licitações e Contratos. Neste trecho, serão investidos pouco mais de R$ 71 milhões.
Trecho caótico
No final do ano passado, ao assinar a autorização para licitar a obra, o governador destacou a necessidade urgente de recuperar totalmente a rodovia, que se encontra em péssimas condições, com asfalto deteriorado e cheio de buracos. Com a obra de recuperação completa da MS-436, o governo economiza recursos que antes eram utilizados como tapa-buracos e manutenções rotineiras. Desde janeiro de 2023 até abril de 2024, por exemplo, cerca de R$ 5 milhões foram investidos em reparos paliativos.
A rodovia, que foi pavimentada e entregue à população em 2013, nunca passou por uma restauração completa desde então. Na época, foram investidos R$ 142,5 milhões para pavimentar 106 quilômetros do trajeto que liga Camapuã e Figueirão.