Com a chegada do período chuvoso, Mato Grosso do Sul intensifica ações contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) realizou, na última terça-feira (9), uma reunião estratégica com técnicos das áreas de Vigilância em Saúde e Atenção Primária para planejar medidas de curto, médio e longo prazo.
O foco principal está no primeiro quadrimestre de 2026, historicamente o período mais crítico para casos de arboviroses no Estado. A secretária-adjunta de Saúde, Crhistinne Maymone, destacou a importância de antecipar o planejamento. “Precisamos avaliar todo esse cenário agora para conseguir planejar, de forma integrada, as ações para 2026”, afirmou.
A SES definiu quatro eixos para o enfrentamento das arboviroses: fortalecimento do controle vetorial, qualificação das visitas domiciliares, vigilância epidemiológica contínua e ampliação da cobertura vacinal. Também estão previstas oficinas regionais sobre manejo clínico da chikungunya e a compra de bombas costais motorizadas para reforçar bloqueios em municípios com maior incidência.
Além das ações técnicas, o plano prevê visitas a cidades prioritárias e encontros com prefeitos e secretários municipais de saúde. O objetivo é alinhar responsabilidades, revisar fluxos de notificação, padronizar procedimentos e garantir respostas rápidas diante do cenário epidemiológico. “Esse contato direto é fundamental para fortalecer o trabalho conjunto e garantir que as medidas planejadas sejam efetivamente implementadas”, destacou Larissa Castilho, superintendente de Vigilância em Saúde da SES.
Diante do aumento recente dos casos de chikungunya nas últimas duas semanas, o plano já começou a ser executado. Ainda em dezembro, reuniões técnicas serão realizadas em Antônio João, Fátima do Sul, Figueirão, Bataguassu e Brasilândia, com gestores locais e equipes técnicas para revisar fluxos de notificação, alinhar ações integradas e reforçar diretrizes de monitoramento.
A partir de janeiro de 2026, será implementado um cronograma de monitoramento com reuniões presenciais em todo o Estado. Para a SES, a organização prévia das ações é determinante para reduzir o impacto das arboviroses na rede de saúde. “O sucesso das ações passa pela vigilância ativa, pela gestão integrada e pelo engajamento de todos”, concluiu Crhistinne Maymone.
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