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Balanço

Combate à pobreza em Mato Grosso do Sul mostra avanço com queda de 40 mil pessoas em situação vulnerável

Programas sociais passam por reestruturação e ganham foco na autonomia, educação e inclusão

Elaine Oliveira
Capital News

Desde 2023, Mato Grosso do Sul adotou uma nova estratégia para enfrentar a pobreza, baseada no mapeamento das famílias vulneráveis, na revisão dos programas sociais e na ampliação do acesso à educação e ao trabalho. Os resultados já são perceptíveis: mais de 40 mil pessoas deixaram a pobreza entre 2023 e 2024, conforme a Síntese dos Indicadores Sociais do IBGE.

Com a economia aquecida e o aumento do emprego, o Governo do Estado transformou suas políticas sociais em instrumentos de inclusão e ascensão. Um dos principais exemplos é o MS Supera, que substituiu o antigo Vale Universidade e eliminou a exigência de estágio obrigatório. O programa garante um salário mínimo a estudantes de baixa renda, possibilitando a permanência em cursos integrais. A acadêmica de Medicina Ariadne Mariana, 24 anos, filha de pedreiro e dona de casa, relata que hoje consegue se dedicar exclusivamente à formação graças ao benefício.

Outras iniciativas também foram aprimoradas, como o Mais Social, que passou a oferecer adicional de R$ 300 a beneficiários que estejam estudando. Segundo a secretária Patrícia Cozzolino, os programas deixaram de ter caráter assistencialista para se tornarem estruturantes, estimulando autonomia e contribuindo para a redução das desigualdades.

Os indicadores refletem o avanço: a extrema pobreza caiu 40,7% em dois anos, passando de 2,7% em 2022 para 1,6% em 2024, de acordo com critérios do IBGE.

Para ampliar ainda mais o alcance das políticas, o Estado iniciou em março de 2025 uma busca ativa nos 79 municípios, incluindo famílias vulneráveis que nunca haviam recebido benefícios. O Mais Social já atende mais de 40 mil famílias, enquanto o MS Supera terá 2.500 vagas em 2026.

Outros programas reforçam o apoio às populações de maior vulnerabilidade, como o Energia Social, que zera a conta de luz de 29 mil famílias, o Cuidar de Quem Cuida, que já conta com 1.878 beneficiados, e a distribuição de cestas a mais de 20 mil famílias indígenas aldeadas.

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