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Polícia Terça-feira, 07 de Dezembro de 2021, 11:14 - A | A

Terça-feira, 07 de Dezembro de 2021, 11h:14 - A | A

Geminus

Geminus: Família usava agronegócio para tráfico internacional de cocaína

Dono de transportadora foi preso na cidade de Dourados

Elaine Silva
Capital News

Osvaldo Duarte/Dourados News

Operação Geminus mira família que usava agronegócio para traficar cocaína

Operação Geminus

Polícia Federal cumpre mandados em Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, nesta terça-feira (7) contra uma empresa de agronegócio familiar usada para o tráfico internacional de cocaína. 

 

Dois integrantes do alto escalão da organização investigada são irmãos gêmeos idênticos. Um deles gerencia os negócios ilícitos no Rio Grande do Sul e o outro no Mato Grosso do Sul. 

 

No Estado os mandados são cumpridos em Dourados, Ponta Porã, Maracaju e Deodápolis, sendo que em Dourados são cumpridas duas prisões.

 

Dono de uma transportadora em Dourados, identificado como Nelson Ormai, foi preso nas investigações. Conforme o site Dourados News, na casa de Nelson, situada no Jardim Mônaco, a Polícia Federal apreendeu cerca de R$ 60 mil e a suspeita é que se tenha mais dinheiro no imóvel. Como mostrado anteriormente pela reportagem, equipes também estão em um escritório de contabilidade situado na rua João Rosa Góes. A mulher de Nelson Ormai, que não teve o nome divulgado até o momento, também é suspeita de participação em atos ilícitos. 

 

Ao todo, são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. O núcleo familiar é instalado nos municípios de Deodápolis e Viamão (RS), segundo a Polícia Federal, utilizava o agronegócio e outras atividades econômicas formais como fachada para ocultar os valores obtidos com o tráfico internacional de drogas. 

 

Durante as investigações, iniciadas em agosto de 2019, a Polícia Federal apurou que a organização criminosa movimentou cinco toneladas de cocaína em um ano. Também são executadas ordens judiciais para o sequestro de 52 imóveis e de 70 veículos, entre automóveis, jet skis, caminhões, carretas e tratores, e o bloqueio de valores em contas bancárias de 33 pessoas físicas e jurídicas envolvidas. Os bens a serem sequestrados estão estimados em R$ 50 milhões.

 

Nome 

Nome da operação, Geminus, ocorre em razão de dois integrantes do alto escalão da organização investigada são irmãos gêmeos idênticos. Um deles gerencia os negócios ilícitos no Rio Grande do Sul e o outro no Mato Grosso do Sul.

 

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