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Polícia Terça-feira, 06 de Setembro de 2011, 16:50 - A | A

Terça-feira, 06 de Setembro de 2011, 16h:50 - A | A

\"Atirei mas não achei que ele fosse morrer\", afirma assassino confesso de taxista da Capital

Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Wesley Oliveiras dos Santos, 18 anos, confessou ter matado o taxista Daniel Manoel Dudu, 50 anos, com dois tiros de arma de fogo, na madrugada do dia 26 de agosto, no bairro Campo Novo em Campo Grande.

Ele disse que matou o taxista porque ele teria gritado e xingado a namorada dele. Wesley estava em um show com a namorada de 17 anos, quando resolveram pegar o taxi em frente do Estádio de Futebol Morenão com destino no bairro Campo Novo.

Wesley relatou que o taxista cobrou R$ 48 pela corrida quando começou uma discussão. Ele desceu do taxi e pediu para o motorista esperar porque estava com R$ 20 no bolso.

O rapaz desceu do carro e deixou a namorada com o taxista. O taxista teria dito, na versão da adolescente, que a levaria para a polícia.

Ele entrou em uma residência e voltou com uma arma, disparando os tiros da arma de fogo na cabeça do taxista e na porta do carro.

Na casa de Wesley, no Campo Novo, policiais encontraram drogas. Ele disse que foi para a casa da avó próximo da Universidade Católica Dom Bosco.  A própria idosa  o avisou que o neto estava aparecendo na televisão como acusado de praticar um crime

O delegado Weber Luciano de Medeiros, da 2ª Delegacia da Polícia Civil, disse que ele foi levado pelo tio, Jovaldo Matias dos Santos para um rancho na cidade de Piraputanga.

Conforme o delegado, ele estava pescando quando foi descoberto pelos investigadores da polícia mas a prisão ocorreu na madrugada de hoje (6). Wesley estava dormindo.

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Delegado do 2ª DP, Weber de Medeiros
Foto: Alessandra Carvalho/Capital News

Ele tinha passagens pela polícia pelos crimes de roubo, receptação, lesão corporal, danos e tráficos de drogas e homicídio qualificado.

Wesley disse que tinha uma arma em casa por causa de rixas com outros garotos do bairro. Ele é pai de um bebê com a namorada que estava no taxi.

No dia do crime o bebe tinha ficado com a mãe de Wesley.

“ Matei porque ele estava discutindo a minha namorada. Chegou a xingar e gritar. Quando desci do carro eu escutei ele falando que iria chamar a polícia. Voltei, e ele estava fora do carro com a mão embaixo da blusa. Eu atirei mas não achei que ele fosse morrer”, cita o rapaz.

Segundo o delegado, ele está com a prisão preventiva decretada por 10 dias, até sair o resultado dos laudos de exame necroscópico, laudo da perícia do local do crime, laudo pericial papiloscopista.

A adolescente foi apreendida e encaminhada para a Unei em Campo Grande.

O caseiro e o tio de Wesley foram encaminhados para a 2ª Delegacia de Polícia, na rua Marcarenhas de Moraes. Ambos podem responder processo pelo crime de favorecimento pessoal.

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