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Polícia Quarta-feira, 26 de Julho de 2023, 11:09 - A | A

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Segurança

Transparência e Segurança: Sejusp libera acesso ao Cadastro de Pedófilos

População de Mato Grosso do Sul pode acessar informações sobre pedófilos condenados

Odirley Deotti
Capital News

Divulgação/Portal MS

Transparência e Segurança: Sejusp libera acesso ao Cadastro de Pedófilos

Sede da Sejusp

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Mato Grosso do Sul (Sejusp/MS) disponibilizou o acesso ao Banco Estadual de Pedófilos para consulta pública. Criado pela Lei Estadual 5.038 de 2017 e atualizado pela Lei 6.067 de 2023, o Cadastro Estadual de Pedófilos está acessível no site da Sejusp.

A lei estabelece que integrantes das Polícias Civil e Militar, dos Conselhos Tutelares, do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário terão acesso completo ao cadastro. Outras autoridades terão permissão de acesso conforme critérios estabelecidos pela Sejusp.

Ainda de acordo com a legislação, qualquer cidadão terá direito de acessar o cadastro, mas a divulgação estará restrita apenas às informações de identificação e foto dos condenados, desde que a condenação tenha transitado em julgado e até a reabilitação penal.

Para consultar o Banco Estadual de Pedófilos, basta acessar o site da Sejusp (www.sejusp.ms.gov.br), clicar na seção "Serviços" e, em seguida, selecionar "Banco Estadual de Pedófilos". Com a iniciativa, a Sejusp busca promover maior transparência e conscientização da população sobre casos de pedofilia e ressalta a importância de proteger crianças e adolescentes.

Marcelo Casal/Agência Brasil

Fotografia para ilustrar matéria sobre violência infantil

Violência, na maioria das vezes, acontece dentro de casa

Dados assustadores

Conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, em média, cinco crianças e adolescentes são vítimas de estupro todos os dias em Mato Grosso do Sul em 2023. De janeiro a março deste ano foram denunciados 475 casos, com 284 registros confirmados de estupros a crianças de até oito anos. Em 2021 foram 2.147 registros e 2.013 denúncias em 2022. Na maioria dos casos, a violência acontece dentro de casa, praticado por pais, padrastos, tios, avô, irmãos ou amigos da família.

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