A conversão da prisão preventiva de Roberto Razuk para domiciliar ocorreu após a Justiça avaliar o estado de saúde do ex-deputado. Segundo a ex-prefeita Délia Razuk, "ele passou por duas cirurgias e está em condição extremamente delicada", motivo que pesou no despacho assinado pela juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna. O empresário de 84 anos deverá usar tornozeleira eletrônica enquanto permanece em casa.
A Operação Successione, deflagrada pelo Gaeco, acumulou 20 prisões e 27 mandados de busca em Mato Grosso do Sul e outros três estados. Entre os alvos estavam os filhos de Razuk, Rafael e Jorge, além do advogado Rhiad Abdulahad e do empresário Sérgio Balthazar. A investigação aponta uma organização criminosa ligada ao jogo do bicho atuando em Campo Grande e municípios vizinhos.
As apurações indicam que o grupo buscava assumir o controle da exploração ilegal após o enfraquecimento da família Name na Operação Omertà. Promotores identificaram o deputado estadual Neno Razuk como líder do esquema, sustentado por supostos gerentes ligados à Polícia Militar. Endereços ligados à família e ao gabinete do parlamentar também foram alvos de busca.
O Gaeco ainda atribui a Roberto Razuk papel de liderança histórica na operação do jogo do bicho na região sul do Estado, especialmente após a divisão de áreas feita por Fahd Jamil nos anos 1990. Apesar de afastado das atividades recentes, o empresário ainda teria influência no grupo, como já revelado por reportagens nacionais. "É um caso que exige atenção contínua da Justiça", afirmou uma fonte do Ministério Público durante a operação.
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