Enquanto Mato Grosso do Sul registra 39 feminicídios em 2025, Campo Grande mostra redução nos casos. A cidade passou de 11 mortes em 2024 para sete neste ano, segundo a Secretaria Executiva da Mulher. “Campo Grande é a única capital do Brasil que conseguiu reduzir o feminicídio”, afirmou Angélica Fontanari, destacando o fortalecimento da rede de proteção.
Uma das ferramentas adotadas é o aplicativo Proteja Mais Mulher, exclusivo para mulheres em risco que já passaram pela Casa da Mulher Brasileira. “O nosso aplicativo não é o botão do pânico. É o botão da vida”, explicou Angélica. Ele envia localização e áudio ambiente para a Guarda Municipal, garantindo resposta entre dois minutos e meio e quatro minutos e meio.
Cerca de 400 mulheres estão cadastradas no sistema, que exige termo de compromisso e é usado apenas em emergências. Todos os acionamentos até agora resultaram em prisão em flagrante dos agressores. “Esse aplicativo é para quem já está identificada como vítima e corre risco real de morte”, afirmou a secretária.
Além do atendimento emergencial, Campo Grande reforçou políticas integradas na Casa da Mulher Brasileira, incluindo acompanhamento psicossocial de até oito meses e o Programa Recomeçar Moradia, que oferece auxílio financeiro por até um ano e meio. “A diminuição dos números não significa que o problema acabou. Denunciar e agir rápido é essencial”, concluiu Angélica.
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