O Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT-MS) abriu uma investigação para apurar se o Consórcio Guaicurus e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo Urbano (STTCU) participaram de um possível lockout durante a paralisação do transporte público ocorrida em 22 de outubro. Os ônibus ficaram parados por cerca de uma hora e meia, deixando os usuários sem atendimento até o início da manhã.
A paralisação, segundo o sindicato, foi uma reação ao atraso no pagamento do vale, adiantamento de 40% do salário, que deveria ter sido pago dois dias antes. O presidente do STTCU, Demétrio Freitas, afirmou que o ato “foi um protesto contra o Consórcio e não uma greve formal”, reconhecendo que não houve aviso prévio à categoria.
Em resposta, o Consórcio Guaicurus alegou que o motivo do atraso foi o repasse pendente da Prefeitura de Campo Grande. O município inicialmente negou o problema, mas depois confirmou a dívida e realizou o pagamento. Após isso, o sindicato cancelou uma assembleia que discutiria uma nova paralisação.
O MPT informou que a investigação busca apurar se houve abuso das partes envolvidas, já que o lockout é considerado uma prática irregular. “Interromper o serviço para pressionar o poder público ou obter vantagem financeira é ilegal e prejudica a população”, destacou o órgão. Até o momento, o Consórcio e o sindicato não se pronunciaram sobre o caso.
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