A defesa de Jamil Name Filho, conhecido como "Jamilzinho", busca reverter a decisão que determinou sua permanência no Sistema Penitenciário Federal.
O Ministério Público Estadual se coloca contra o recurso do empresário que pediu ao Tribunal de Justiça sua transferência da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
A decisão sobre o agravo, interposto contra a determinação do Juiz de Direito da 1ª Vara de Execução Penal da Comarca de Campo Grande, ainda não tem data definida.
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Entenda o caso
Inicialmente, a operação foi deflagrada para cumprimento de 13 mandados de prisão preventiva, dez de prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, todos em Campo Grande. O foco é uma organização criminosa atuante na prática dos crimes de homicídio, milícia armada, corrupção ativa e passiva, dentre outros.
Na terceira fase da operação também foi preso em Campo Grande o delegado Obara, acusado de receber R$ 100 mil em propina. Além da Capital, os policiais também estiveram na cidade de Ponta Porã. Conforme a investigação, o alvo era o empresário Fahd Jamil Georges, vulgo “Fuad". Conhecido como “padrinho da fronteira”, Fahd Jamil é ligado ao empresário campo-grandense Jamil Name Filho, que está preso desde o início do ano de 2020 acusado de comandar um grupo de extermínio na Capital.
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