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Opinião Sábado, 19 de Outubro de 2019, 07:00 - A | A

Sábado, 19 de Outubro de 2019, 07h:00 - A | A

Opinião

Preceitos Morais

Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca*

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Embora para a maioria dos estudiosos sejam contundentes as evidências no sentido de que Jesus foi uma pessoa real é interessante observar que a partir do final do século XIX e do começo do século XX, vez ou outra, alguém procura questionar a historicidade de Jesus.

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca


Sem pretender criar ou entrar em qualquer polêmica, até mesmo porque sou cristão, fato é que alguns tentam desconstruir a vida de Jesus para colocar em dúvida sua santidade ou sua própria existência. No entanto, repita-se, são inúmeros os historiadores sérios e, consequentemente, os indícios históricos que comprovam sua existência e seu ministério transformador.

Mais ainda, os Evangelhos – de Mateus, Marcos, Lucas e João – explicitam os atos comuns da vida de Jesus, os milagres, as profecias, as palavras da igreja e o ensino moral.

Aqui, num breve exercício dialético, supondo-se que as quatro primeiras partes dos Evangelhos possam gerar algum tipo de discussão, o mesmo não se pode dizer em relação ao ensino moral. Sem prejuízo dos demais é sobre esse aspecto que as reflexões deveriam ser feitas – e não o são - sobretudo porque o ensino moral é aplicável e está abrigado em qualquer crença ou religião.

Inegavelmente os preceitos morais exemplificados por Jesus exigem que as pessoas transcendam ao seu próprio eu para fazer a tão necessária e imprescindível reforma íntima e melhorar sua conduta pessoal em sociedade.

Aristóteles disse que o ser humano é um animal social e deve viver em sociedade, de modo que o ensino moral, enquanto uma regra de conduta, deveria nortear, em qualquer circunstância, a vida pessoal e pública das pessoas pois que, como um verdadeiro código universal, contêm o princípio de todas as relações fundada na mais rigorosa justiça.

É sempre oportuno lembrar a afirmação de Mahatma Gandhi no sentido de que “se a humanidade perdesse todas as obras sacras, e ficasse apenas o Sermão da Montanha, não teria perdido nada”, simplesmente porque o Sermão da Montanha é a mais notável contribuição do pensamento, em todas as épocas da história para a plenitude humana.

Se buscamos conviver numa sociedade mais valorosa necessário se faz que seja dada mais atenção ao ensino moral do Cristo que, além de irrefutável e incutir bons hábitos, é necessário para a reformar os caracteres de toda pessoa e reprimir os maus pendores.

Por um mundo mais justo e perfeito que cada qual faça sua reflexão e busque sua transformação pessoal ao colocar em prática no seu cotidiano os exemplos deixados por Jesus.

 

 

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

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