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Opinião Quinta-feira, 19 de Setembro de 2019, 18:57 - A | A

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Opinião

Depressão - O Mal da Vida Moderna

Por Paulo Eduardo de Barros Fonseca*

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Estudos indicam que a depressão está se tornando a doença do século, acometendo pessoas de qualquer idade, ou seja, desde a criança até o idoso.  A ciência médica demonstra que são elevados os índices de pessoas que se encontram em depressão. Seria esse o mal da vida moderna.

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Paulo Eduardo de Barros Fonseca - Artigo

Paulo Eduardo de Barros Fonseca


A depressão pode ser caracterizada por um conjunto de sinais e sintomas como tristeza constante que persiste por mais de quinze dias, queda de energia, alterações no apetite, sono e desejos sexuais, choro fácil etc.

Todavia, a depressão não se manifesta de um dia para outro, porque é um processo lento que vai se alojando e desarmonizando a pessoa.

Seja no aspecto médico, humanístico ou espiritual, a prevenção está no autoconhecimento, no amor a si mesmo e ao próximo. Há de se ter consciência de que cada pessoa é como é e não como gostaríamos que fossem.

O tratamento desse mal, em sendo aceito pelo indivíduo, deve associar os três aspectos referidos – médico, humanista e espiritual -, pois que juntos trazem um melhor resultado. Por evidente, na área da saúde, a terapêutica para suprir a falta de neurotransmissores no cérebro a ser adotada será prescrita pelo profissional médico e, eventualmente, pelo psicoterapeuta. Nas relações humanas, principalmente a família e os amigos terão papel importante prestando apoio, estímulo e incentivo constante na busca dos recursos para a melhora do doente. No campo espiritual, é de ser investigada a causa da doença, devendo ser propiciado a pessoa uma recepção fraterna, de modo que a mesma se sinta apoiada e reconfortada, bem como que seja propiciado o descongestionando determinados centros de força do corpo, e o estimulado para o estudo que consola e traz esperança.

Há de se cuidar para que não seja acrescentado ao estado de depressão o fator agravante e mantenedor do processo chamado de obsessão, pelo qual há interferência de energias negativas que contribuem para o processo depressivo. É de se lembrar de que “o coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos.” (Provérbios, 17-22).

Assim, é importante cultivarmos o bom ânimo, os pensamentos saudáveis, as ações produtivas, acreditando naquilo que estamos realizando, colaborando, dessa forma, para o equilíbrio, reequilíbrio e bem-estar do corpo e do espírito.

 

 

*Paulo Eduardo de Barros Fonseca

Vice-presidente do Conselho Curador da Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, mantenedora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

 

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