Segundo Cembranelli, as informações do laudo pericial são mantidas sob sigilo de inquérito e que tudo que foi divulgado extra-oficialmente é "mera especulação". Ele afirmou ainda que o sigilo telefônico do casal já foi quebrado, mas considera esse um procedimento de praxe em qualquer investigação.
O promotor disse que não há prazo para a reconstituição do crime e novo depoimento do casal. "Eu sei que a sociedade quer respostas. Eu também quero. Mas temos que ter calma o suficiente para uma resposta panorâmica e satisfatória. Meu propósito é esclarecer a verdade: quem matou Isabella."
Com relação ao vídeo de segurança de um supermercado onde a família esteve antes da morte da menina, o promotor considera que "agrega informações à investigação, bem como outros fatos que já foram analisados".
Assim que Cembranelli deixou o 9º DP, os advogados do casal chegaram ao local, mas não quiseram falar sobre o pedido de habeas-corpus.
Isabella foi encontrada ferida, no sábado, dia 29, no jardim do prédio onde moram o pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, na zona norte de São Paulo. Segundo os Bombeiros, a menina chegou a ser socorrida e levada ao Pronto-Socorro da Santa Casa, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta da 0h. Há suspeitas de que ela tenha sido atirada da janela do apartamento, no 6º andar do edifício.
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