A proposta do Governo Federal em combater o tabagismo no país, com total apoio do Ministério da Saúde, começa a valer hoje. O cigarro chega agora ao mercado consumidor com um aumento médio de 27%. O objetivo é elevar a arrecadação de impostos.
Por conta desta mesma proposta de combater o tabagismo, o Ministério da Saúde obrigou as indústrias brasileiras a introduzirem nos produtos, fotos e informações sobre os malefícios do cigarro.
As indústrias têm por obrigação de alertar de que os produtos que elas vendem contém mais de quatro mil e 700 substâncias tóxicas, e que a nicotina causa dependência física ou psíquica. As industrias encerram este alerta aos fumantes, lembrando que os produtos que fabricam não oferece segurança para o consumo.
Comerciantes de Dourados acreditam que, com o novo repasse, haverá um aumento significativo de vendas de cigarros procedentes do território paraguaio, dada à aproximação da cidade com o país vizinho.
“Com certeza haverá uma maior procura pelo Fox aqui na cidade”, disse Takeo Yamaki, citando a marca de cigarros procedente do Paraguai que concorre com as marcas nacionais há mais de dez anos.
Levantamentos feitos pela reportagem do Douradosagora agora pela manhã, junto a um dos estabelecimentos comerciais da cidade, constatou que a linha Derby, que custava R$ 2,50 pela carteira com 20 unidades, agora passará a R$ 3, enquanto o tradicional Hollywood, que antes era vendido a R$ 2,75, passou a partir de hoje a R$ 3,50.
No geral, o aumento médio das demais marcas da mesma indústria, a Souza Cruz, uma das mais poderosa do mundo no ramo de vendas de produtos de tabaco, será entre R$ 0,50 a R$ 0,75 por cada maço de cigarros, variados através de suas marcas, como Charm, Capri, Carlton, Free, entre outras.
O FOX
Com o aumento dos cigarros brasileiros, comerciantes douradenses são unânimes em afirmar de que haverá uma maior procura pelos que são supostamente fabricados no território paraguaio. O exemplo dado pelos comerciantes seria o da marca Fox, um dos maiores concorrentes dos produtos brasileiros, que até a manhã de hoje estaria sendo repassado ao consumidor ao preço de R$ 0,80 e no máximo a R$ 1 em todos os bares e barracas de camelos existentes em vários pontos da cidade, principalmente na área central e na região da feira livre. “Se eu vendo em média 30 pacotes de Fox por mês, com este aumento dos cigarros brasileiros, com certeza deverei vender muito mais” disse José Carlos, proprietário de um dos inúmeros bares existentes na região do Grande Florida.
(Ag. Brasil)
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