Divulgação/ Agência Brasil
A decisão de prender os políticos foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que derrubou a liminar que concedia habeas corpus ao casal.
Nesta quarta-feira (30), a polícia civil cumpriu o mandado de prisão contra os ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, na ocasião eles foram presos por fraudes em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense e a construtora Odebrecht para a construção de casas populares.
Garotinho foi governador do estado do Rio de Janeiro entre os anos de 1999 e 2002. Sua esposa, Rosinha, governou o estado de 2003 a 2006.
A decisão de prender os políticos foi tomada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que derrubou a liminar que concedia habeas corpus ao casal. No início de setembros os dois já tinham sido presos, mas foram soltos no outro dia por um habeas corpus concedido pelo desembargador Siro Darlan, durante plantão judiciário.
Na tarde de ontem (29), o advogado defesa do casal, Vanildo da Costa Júnior, afirmou que vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão da 2ª Câmara Criminal.
“Ainda que se respeite a decisão proferida pela Segunda Câmara Criminal do Egrégio Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, não há como concordar com as razões de sua fundamentação. A ordem de prisão é ilegal e arbitrária, pautada apenas em suposições e conjecturas genéricas sobre fatos extemporâneos, que supostamente teriam ocorrido entre os anos 2008 e 2014. Acreditamos em sua modificação pelos tribunais superiores, para onde encaminharemos recurso”, diz a nota.
