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Nacional Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008, 12:31 - A | A

Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008, 12h:31 - A | A

Ministro compara recursos para SC como um nova PAC

Da Redação (JG)

O ministro das Cidades, Marcio Fortes, afirmou hoje (11) que o volume de recursos federais que serão alocados para recuperar os municípios catarinenses atingidos por temporais “pode ser considerado um PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] de Santa Catarina”.

“PAC é força de expressão quando se quer fazer algo grande. Hoje em dia, quando temos que resolver alguma coisa, se diz 'vamos fazer um PAC'. Dada a dimensão de recursos, você vai ter um programa específico, por isso estão chamando de PAC”, disse Fortes, sem citar o valor do montante.

Ao participar de entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministro,  ele também destacou que há comprometimento dos prefeitos das cidades prejudicadas pelas enchentes e pelos deslizamentos de terra no sentido de enviar ao ministério relatório com uma espécie de quadro geral da situação.

A previsão, segundo o ministro, é que entre oito e dez dias seja concluído o detalhamento sobre quantas casas foram destruídas, quantas podem ser aproveitadas, que regiões não podem mais voltar a ser povoadas, além da quantidade de pessoas que precisarão ser realocadas.

"Já estive com o governador Luiz Henrique que tinha uma súmula geral sobre o quadro, mas esse foi um momento emergencial. O que fui fazer em Santa Catarina foi verificar a situação que ainda existe, apesar de as águas terem baixado, solicitar dos prefeitos a apresentação desse relatório. Só agora estão fazendo o levantamento. Era impossível fazer antes porque agora que as águas baixaram”, afirmou.

O ministro se disse “impressionado” com o que pôde avistar ao sobrevoar algumas das áreas atingidas em Santa Catarina. Ele destacou que há cidades, como no caso de Luis Alves, que praticamente desapareceram. “Não tem nada, é só terra, inundação.” Ele relatou ainda que todos os morros da região foram afetados pela grande quantidade de água acumulada em decorrência das fortes chuvas e que a impressão é de “bombardeio”. “Os morros estão todos vermelhos por conta das áreas onde a terra cedeu”, contou.

De acordo com Fortes, as ações promovidas pela pasta em Santa Catarina devem ter como foco habitação, saneamento, pavimentação e recuperação das vias públicas, além da identificação das áreas de risco. Segundo ele, uma equipe do ministério vai participar de uma reunião técnica na próxima quarta-feira (17), promovida pelo governo do estado, para discutir questões relacionadas à geologia da região.

“Pelo que vi, é uma coisa gigantesca que tem que ser feita de prevenção, de localização de áreas afastadas desses morros para evitar a repetição desse evento. Temos que prevenir. Só quem foi lá tem idéia do que ocorreu”, disse o ministro. (Agência Brasil)

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