Marcelo Camargo/Agência Brasil
Michel Temer se pronuncia uma semana após início de caos na Segurança do Espírito Santo
Nesta sexta-feira (10), uma semana após início do caos na Segurança do estado do Espírito Santo, o presidente Michel Temer, divulga nota a imprensa, considerando ilegal e diz estar acompanhando todo o acontecimento na região da Grande Vitória.
De acordo com a nota, ao ser informado da situação, Temer determinou envio de dois mil homens para restabelecer a ordem no Estado, ainda determina que os servidores retomem o trabalho e deixem a negociação com o governo seguir dentro da ordem e da lei.
Em coletiva realizada pela manhã, o Secretário de Segurança Pública, André Garcia, alegou que as medidas judiciais já estavam sendo tomadas e os servidores seriam responsabilizado pelos gastos com os efetivos das Forças Armadas, Exército, Marinha e Aeronáutica. Além de serem julgados administrativamente, pelo ato estar sendo considerado ‘Motim’, pelo comandante.
Confira a nota do Presidente Michel Temer, na íntegra:
O presidente Michel Temer acompanha, desde os primeiros momentos, todos os fatos relacionados à segurança pública no Espírito Santo. Condena a paralisação ilegal da polícia militar que atemoriza o povo capixaba. Ao saber da situação, determinou o imediato envio de dois mil homens para reestabelecer a lei e a ordem no estado.
Temer tem se informado todos os dias com o governador Paulo Hartung e vai fazer todos os esforços para que o Espírito Santo retorne à normalidade o quanto antes. Agirá da mesma forma sempre que necessário, em todos os locais onde for preciso. O presidente ressalta que o direito à reivindicação não pode tornar o povo brasileiro refém. O Estado de Direito não permite esse tipo de comportamento inaceitável.
Ainda segundo o presidente, conclama aos grevistas que retornem ao trabalho como determinou a Justiça e que as negociações com o governo transcorram dentro do mais absoluto respeito à ordem e à lei, preservando o direito e as garantias do povo que paga o salário dos servidores públicos, sejam eles civis ou militares.