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Nacional Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2020, 13:43 - A | A

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Investigação

Criança é violentada e morta em satânico

Delegada afirma que nem a mãe ou padrasto no demonstraram arrependimento

Elaine Silva
Capital News

 

Divulgação

Criança é violentada e morta em ritual satânico

Deyvyd Renato Oliveira Brito e a mãe da criança

"Esse caso é uma monstruosidade porque não era nem uma negligência por fator social ou por medo, pois muitas mães são negligentes porque é do agressor que vem o sustento, porque há dependência afetiva. Nesse caso, ela era cúmplice da atrocidade que eles cometeram. Para mim, os dois são psicopatas, são mentes doentias, os dois cometiam essa atrocidade”, disse a delegada Ana Carolina Carneiro de Abreu. Ela é responsável por investigar a morte de uma criança de apenas um ano e oito meses. Os acusados do crime é a mãe e padrasto, identificado como Deyvyd Renato Oliveira Brito. Crime aconteceu na última quarta-feira (8) em Parauapebas, Pará. 

 

Conforme a delegada o bebê foi vítima de um ritual de magia negra praticado pelo padrasto  e a mãe.  Consta na investigação que a criança era ofertada em sessões de satanismo, onde era espancada e violentada sexualmente em rituais conduzidos pelo padrasto com a ajuda da própria mãe.

 

Em uma das sessões a criança foi gravemente ferida, e Deyvyd e a mãe tiveram que levá-la ao hospital. No local, o casal disse que a menina tinha caído no chão. Mas após atendimento médico, as lesões na vagina e no ânus da vítima foram descobertas e a polícia acionada. Em depoimento a mãe da bebê afirmou que Deyvyd abusava da criança quando ela se negava a ter relações sexuais com ele. 

 

Durante uma revista na casa dos acusados, a polícia foi informada pelos vizinhos que o local era usado para rituais e ossos humanos também foram encontrados na residência. Deyvyd usava as redes sociais para anunciar que mexia com “forças ocultas” e fazia “trabalhos”. Fugido de Outeiro, ele era acusado de estupro de vulnerável em Icoaraci, distrito de Belém. Em depoimento, Deyvyd afirmou que seu pai também mexia com satanismo e que os ossos humanos foram deixados por ele, porém a informação foi negada por seu pai. 

 

Ainda segundo a delegada, para o site Diário Online, os dois tinham a intenção apenas de torturar a vítima. Causando apenas sofrimento como parte dos rituais. No entanto, a criança não suportou as pancadas e foi levada para atendimento médico. Diante dos fatos, a mãe foi indiciada como coautora pelo crime de estupro de vulnerável e feminicídio consumado. Ana Carolina disse também que o padrasto e a mãe não esboçaram nenhuma reação, como emoção ou arrependimento, mesmo diante das fotos da menina morta e mutilada.

 

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