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Trump reafirma cessar-fogo após Israel e Irã trocarem ataques

Irã nega acordo, mas diz que não pretende retaliar mais

Agência Brasil
Lucas Pordeus León

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou, na manhã desta terça-feira (24), a vigência do cessar-fogo entre Israel e Irã após troca de ataques entre os países até, pelo menos, as primeiras horas do 12º dia do conflito no Oriente Médio.

“Israel não atacará o Irã. Todos os aviões darão meia-volta e retornarão para casa, enquanto fazem um amigável ‘aceno de Avião’ para o Irã. Ninguém se machucará, o cessar-fogo está em vigor”, disse Trump em uma rede social.

As autoridades do Irã celebram “vitória” em conflito contra Israel alegando que Tel Aviv precisou “implorar” aos EUA por um cessar-fogo.

Ao mesmo tempo, Israel e Irã informam que estão monitorando o inimigo para responder a qualquer agressão.

Após Trump anunciar o cessar-fogo na noite de segunda-feira, Israel e Irã continuaram os combates. O Irã negou ter aceitado os termos do acordo, mas agora promete suspender as hostilidades.

Segundo as autoridades iranianas, Israel bombardeou o país na noite desta segunda-feira (24), assassinando “um grupo de compatriotas em um ataque brutal”.

A Guarda Revolucionária do Irã disse que revidou ao ataque com a 22ª onda de mísseis composta por 14 projéteis contra Israel na manhã desta terça-feira contra “centros militares e de apoio do regime sionista”.

Por sua vez, a Força de Defesa de Israel (FDI) informou que interceptou a maioria dos projéteis, mas reconheceu que mísseis caíram na cidade de Berseba, matando quatro pessoas. A FDI divulgou imagens de um prédio com a fachada toda destruída e equipes de resgate trabalhando.

O exército israelense confirmou que atacou o Irã na noite de segunda-feira.

“Caças da Força Aérea Israelense atingiram dezenas de alvos militares em Teerã durante a noite, mobilizando mais de 100 munições. Além disso, infligimos danos repetidos e severos à infraestrutura de fabricação [militar] em Teerã”, disse em comunicado.

O Irã informou que foram assassinados nos ataques contra Teerã dois líderes da Organização Basij, que é uma milícia paramilitar ligada à Guarda Revolucionária do Irã: o comandante de proteção de inteligência da Basij, Mohammad Taqi Yousefvand, e o general Meysam Rezvanpour, oficial adjunto de assuntos sociais da Basij.

O ministro da Defesa de Israel, Israel Kartz, informou que instruiu os militares "a responder vigorosamente à violação do cessar-fogo pelo Irã com ataques poderosos", acusando o Irã de violar o cessar-fogo.

Já Trump disse que "ambos os países" violaram a negociação. Ao anunciar os termos do acordo, Trump disse que o Irã deveria suspender os ataques primeiro, dando a Israel algumas horas a mais para continuar bombardeando Teerã.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Seyed Abbas Araghchi, disse na noite de segunda-feira que não havia qualquer acordo de cessar-fogo.

"No entanto, desde que o regime israelense cesse sua agressão ilegal contra o povo iraniano até as 4h, horário de Teerã, não temos intenção de continuar nossa resposta depois disso. A decisão final sobre a cessação de nossas operações militares será tomada mais tarde", disse, em uma rede social.

Entenda o conflito

Israel acusa o Irã de estar próximo de desenvolver uma arma nuclear, e lançou um ataque surpresa contra o país no dia 13, expandindo a guerra no Oriente Médio.

Neste sábado (21), os Estados Unidos atacaram três usinas nucleares iranianas: Fordow, Natanz e Esfahan.

O Irã afirma que seu programa nuclear é apenas para fins pacíficos e que estava no meio de uma negociação com os Estados Unidos para estabelecer acordos que garantissem o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, do qual é signatário.

Arte/Agência Brasil

Entenda as origens do conflito entre Israel e Irã

Mapa israel irã

No entanto, a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) vinha acusando o Irã de não cumprir todas as suas obrigações, apesar de reconhecer que não tem provas de que o país estaria construindo uma bomba atômica.

O Irã acusa a agência de agir “politicamente motivada” e dirigida pelas potências ocidentais, como EUA, França e Grã-Bretanha, que têm apoiado Israel na guerra contra Teerã.

Em março, o setor de inteligência dos Estados Unidos informou que o Irã não estava construindo armas nucleares, informação que agora é questionada pelo próprio presidente Donald Trump.

Apesar de Israel não aceitar que Teerã tenha armas nucleares, diversas fontes ao longo da história indicaram que o país mantém um amplo programa nuclear secreto desde a década de 1950, tendo desenvolvido pelo menos 90 ogivas atômicas.

Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br


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