Quinta-feira, 25 de Abril de 2024


Internacional Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2021, 09:24 - A | A

Quarta-feira, 20 de Janeiro de 2021, 09h:24 - A | A

Posse EUA

Joe Biden assume comando do Estados Unidos doente e fraturado

Diversos desafios serão enfrentados pelo novo presidente americano, e ele deverá usar as quatro décadas de experiência política

Flavia Andrade
Capital News

Reprodução/Twitter

Joe Biden anuncia pacote de US$ 1,9 trilhão para combater Covid-19

Diversos desafios serão enfrentados pelo novo presidente americano, e ele deverá usar as quatro décadas de experiência política

 

Nesta terça-feira (20), acontece a posse do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que ao assumir as rédeas de uma nação doente e fraturada terá que seguir os rastros espalhados pelo governo de Donald Trump, incluindo o segundo julgamento de impeachment no Senado. 

 

Há duas semanas atrás, houve o aterrorizante ataque ao Capitólio, encorajado pelo ex-presidente. Joe Biden precisa ser assertivo e usar um idioma comum para convencer os americanos de que a cura é possível.

 

Herdando um panorama mais assustador do que o encarado há 12 anos por Barack Obama, quando atuou como vice-presidente, com o país envolvido em uma crise econômica e duas guerras. Em 2021, os Estados Unidos estão imersos na conjunção pandemia-recessão-desemprego, fragmentados internamente e amargando o desprestígio entre seus aliados tradicionais.

 

Como novo presidente o americano Joe Biden terá que recorrer à experiência de quatro décadas de vida política para juntar cacos e fechar feridas. Nesta terça-feira (19), o país atingiu a marca dos 400 mil mortos por Covid-19, a média de vítimas fatais equivale a um 11 de Setembro a cada dia. A previsão é de mais 100 mil mortos até o fim de fevereiro.

 

A distribuição de vacinas ainda é lenta e caótica para atender as necessidades urgentes de recuperação do país. O novo presidente propõe um plano de resgate de US$ 1,9 trilhão, que se traduz em benefícios como pagamentos adicionais de US$ 1,4 mil aos afetados pela pandemia.

 

Sendo este um sinal da politização extrema da pandemia, onde um quarto dos americanos ainda se recusa a usar máscaras. Entre os republicanos, metade rejeita a proteção facial, seguindo o exemplo de Donald Trump. Joe Biden quer tornar o uso obrigatório em repartições federais.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS