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Esporte Terça-feira, 18 de Abril de 2017, 10:45 - A | A

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Estadual de Futebol 2017

Presidente do Corumbaense recorre contra arquivamento de pedido de punição ao Operário

Carijó alega que foi prejudicado no início do estadual por caso semelhante e quer punição do Galo

Gian Nascimento
Capital News

Arquivo Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Presidente do Corumbaense recorre contra arquivamento de pedido de punição ao Operário

Presidente do Corumbaense, Luiz Bosco Delgado

Um dia após ser derrotado pelo Operário no primeiro jogo da semifinal do Campeonato Sul-Mato-Grossense, o Corumbaense voltou a Justiça para cobrar a exclusão do Galo do estadual pela escalação do volante Eduardo Arroz nas duas primeiras rodadas da competição, quando estava suspenso por expulsão ainda quando defendia o Sete de Dourados, em 2016, que deveria ser cumprida neste ano.

O clube já havia ingressado com a ação na última semana, porém viu seu pedido ser arquivado junto a outros dois – de Comercial e Urso –, com o procurador do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD/MS), Thiago Monteiro Yatos, alegando que a pena já havia sido prescrita, já que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) prevê 60 dias para denúncia de qualquer irregularidade após o fato, porém o presidente do Carijó, Luiz Bosco Delgado, critica a decisão já que ficou sem dois jogadores nas primeiras rodadas por cumprirem suspensão semelhante a do meiaoperariano.

“Nós já tínhamos nos programado para isso. Não podemos ser prejudicados por uma lei que vale para um e não vale para outro que é o caso. Não vamos deixar passar batido, mesmo porque a questão não é brigar por causa de perda ou ganho de jogo e sim pelo que é justo. Se a lei foi aplicada para o Corumbaense por que não foi aplicada para o jogador que continua ainda insistindo em jogar, não cumprir a punição? A pena não prescreve, a pena é permanente. Queremos que a Justiça veja aquilo que é certo e julgue da forma correta”, disse ao Diário Online, o dirigente do Corumbaense.

Bosco ressalta que o recurso não tem qualquer relação com o resultado do campo, onde o Carijó perdeu por 1 a 0 em casa, com gol marcado justamente por Eduardo Arroz. Para ele, o clube quer apenas justiça. “Quero que as pessoas entendam que independente do jogo de domingo, nós temos o direito de reivindicar o que é certo”, disse, relembrando ainda o conflito de interesses no caso, onde o procurador do TJD/MS, Thiago Yatos seria sócio do advogado do Galo, Rafael Meirelles.

Jogo do Morenão

Para o Operário, o caso já faz parte do passado e o clube segue se preparando para o segundo jogo da semifinal. Os jogadores receberam descanso na segunda-feira (17) e retornam aos trabalhos na manhã desta terça (18). O confronto de volta acontece no próximo domingo (23), às 15h, no estádio Morenão, na capital. Para ficar com a vaga na decisão o Galo pode até ser derrotado por um gol de diferença que avança.

Nesta terça-feira se inicia também a venda de ingressos para o duelo. "Iremos manter os preços que estamos trabalhando neste campeonato, R$ 40,00 reais as cadeiras, e R$ 20,00 qualquer lugar nas arquibancadas" afirma o presidente do alvinegro, Estevão Petrallás. As entradas estarão àvenda na Panificadora Toscano, na Cerv Já (Av. Afonso Pena) e no Box do Gordinho no Mercadão Municipal.

Raul Rodrigues / Divulgação Operário

Corumbaense 0 x 1 Operário foto 2

No primeiro jogo das semifinais o Corumbaense perdeu em casa o jogo para o Operário pelo placar mínimo

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