Campo Grande 00:00:00 Domingo, 27 de Julho de 2025


Esporte Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008, 17:00 - A | A

Quinta-feira, 24 de Janeiro de 2008, 17h:00 - A | A

Morenão volta a ser palco do Estadual neste domingo

André Lima Capital News (www.capitalnews.com.br)

Inaugurado em 1971, o estádio Pedro Pedrossian, o Morenão, passa por problemas de falta de manutenção e está sem condições para receber grandes eventos. Liberado parcialmente para receber os jogos do campeonato estadual de futebol hoje de manhã, o estádio está com um público permitido de apenas 10 mil pessoas, menos de 30% da capacidade instalada.

A decisão foi anunciada hoje pelo reitor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Manoel Catarino Paes Peró.

Com a capacidade reduzida, o jogo da Copa do Brasil entre Cene e Palmeiras deve mesmo ser alterado para Dourados.

Peró participou de reunião com o presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul), Francisco Cesário, e os presidentes dos três clubes da capital no estado, o do Operário, Tony Vieira, o do Cene, José Rodrigues e o do Comercial, Carlos Alberto Assis.

O reitor da UFMS apresentou um laudo parcial de vistoria feita pela equipe técnica composta por três professores de Engenharia Civil e um perito que representa o CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura). Os trabalhos tiveram início ainda no ano passado, no dia 27 de novembro.

A situação do Morenão é preocupante, há rachaduras na marquise e na cabine de imprensa, além de problemas de infiltração. Na arquibancada geral, o piso tem afundamento, o que favorece a infiltração de água.

Deve ser feita nos próximos dias uma análise completa que vai apontar a real condição da estrutura da marquise. A previsão é que o laudo definitivo saia dia 10 de fevereiro.

Na reunião, Peró lembrou do caso no estádio Fonte Nova, da Bahia, onde parte da arquibancada desabou e sete pessoas caíram e morreram. Vários dirigentes do Bahia foram indiciados por homicídio doloso e os engenheiros por homicídio culposo.

O reitor aproveitou ainda a oportunidade para pedir ajuda ao poder público. Segundo Peró, a UFMS tem orçamento limitado à educação e que a conservação do Morenão necessita de apoio da prefeitura e do governo do Estado, pois as maiores rendas chegam a R$ 6,5 mil.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS