Futebol em MS carece de profissionalismo

Profissionalismo e credibilidade. Essas foram as duas palavras que definiram a sessão no plenário Edroim Reverito, na Câmara de Vereadores, na tarde de terça (31), em Campo Grande.

Na pauta, as perspectivas do futebol profissional na Capital. Estiveram presentes representantes de várias entidades, entre eles os vereadores Herculano Borges e Mario Cesar. Marco Antonio Tavares representou a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, Carlos Alberto de Assis, diretor-presidente da Fundação Municipal de Esporte (Funesp) e presidente do Esporte Clube Comercial e Marco Antonio Lemos, representando a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL).

Opiniões diversas foram ouvidas, porém todos chegaram a um consenso de que falta profissionalismo e credibilidade ao esporte no Estado.

Para o vereador Mario Cesar, “falta credibilidade, não só ao futebol, mas em todas as modalidades”, argumenta, reforçado por Marco Antonio Tavares que diz “que a premissa financeira é uma das principais causas para a profissionalização do esporte”.

De posse da palavra, o diretor-presidente da Funesp afirma que “a Funesp não tem um valor destinado ao futebol profissional” e sugere uma solução: “buscar um projeto de lei onde as empresas fazem uma contribuição ao futebol profissional e não depender somente do órgão público”.

Em contrapartida aos investimentos feitos pela iniciativa privada, o representante da CDL disse que “falta um time em vidência nacional”, opinião apoiada pelo professor e cronista Silvio Lobo que afirma que “para uma empresa investir, ela precisa saber que terá retorno certo”.

Atualmente, 30 times disputam duas categorias no futebol sul-mato-grossense, sendo 18 na série A e 12 na série B. O campeonato estadual gera 1.200 empregos diretos e 1.500 indiretos.

Série D

Única equipe disputando o campeonato nacional, o Cene aguarda a decisão do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre o recurso solicitado contra o Madureira (RJ), onde o time carioca teria supostamente escalado jogadores não regularizados em três partidas da chave A8. Caso seja procedente o recurso, o Cene conseguirá a classificação para a próxima fase no Brasileirão.

Por: Ângelo Smaniotto - (www.capitalnews.com.br)