Lucas Figueiredo/CBF
Venezuela teve 13 jogadores cortados por causa da covid-19 antes de enfrentar o Brasil
A Copa América mais polêmica da história teve a primeira rodada completa nesta segunda-feira com os jogos do Grupo A e, além de gols, começa a colecionar casos positivos de covid-19, tanto entre jogadores como entre profissionais de outras áreas envolvidas com o torneio. Até esta segunda-feira (14), 41 casos de testagem positiva foram confirmados pelo Ministério da Saúde. Porém, nesta terça (15), mais 11 contaminações foram confirmadas, subindo para 52 casos.
De acordo com os primeiros dados da pasta, 31 pessoas de diversas seleções que chegaram para a disputa estavam infectadas pela covid-19. Outros dez profissionais contratados pelo evento de abertura em Brasília também estavam com o novo coronavírus. O Ministério da Saúde confirma a realização, até agora, de mais de três mil testes e que em até duas semanas serão divulgados resultados de análises para variantes da covid-19.
“Foram realizados 3.045 testes de RT-PCR entre jogadores, membros das delegações e prestadores de serviços. Até o momento, 52 casos de Covid-19 foram confirmados, sendo 33 entre jogadores e membros das delegações e 19 prestadores de serviços contratados para o evento. Os casos de prestadores de serviços foram confirmados em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). A positividade de casos por Covid-19 foi de 1,70%”, diz nota do Ministério da Saúde.
A Seleção mais afetada foi a da Venezuela, com 13 jogadores com testes positivos. O surto obrigou a Conmebol alterar o regulamento que previa até cinco substituições na lista de convocados, deixando esse número aberto. O técnico José Peseiro convocou mais 15 jogadores antes do confronto com o Brasil na estreia.
