O cenário e a situação do futebol sul-mato-grossense vem tornando-se cada vez mais conturbada e a cada dia mais difícil para clubes, jogadores e mesmo a torcida em se animar, ‘reconhecer’ e assim até praticar o esporte no Estado.
Um exemplo disso é o que pode acontecer com o CENE na próxima temporada da série D do campeonato nacional. Bem como a situação ‘reinante’ dos clubes com quadro de jogadores e financeiro, em ruínas. Tudo isso está culminando no rebaixamento dos grandes times e com brigas que estão sendo levadas até a Justiça comum, como é o caso atual do Operário e Federação de Futebol de MS.
No CENE, único representante do MS no Brasileirão, já vem sendo analisado que, o Furacão Amarelo pode mandar seus jogos pela Série D para fora de seus domínios. A informação foi do gerente de futebol do clube, Paulo Müller.
Segundo o dirigente, a experiência do ano passado faz que a diretoria cenista pense dessa maneira. Os patrocínios conseguidos naquele ano, não foram suficientes para arcar com as despesas do clube na disputa da Série D. Além dos salários, encargos e taxas, o CENE amargou um prejuízo em torno de 350 mil reais.
Consequências
Assim, a medida pode ser tomada e retirar os jogos do representante do MS, de sua ‘casa’ até por decisão própria. Isto se deve parar amortizar as despesas com a renda dos jogos.
O dirigente pensa em mandar suas partidas em um estádio de maior capacidade de público.
“A opção natural seria o Estádio do Morenão. Porém, o estádio universitário está com a agenda lotada até o final do ano. Diante desse quadro, estamos cogitando a possibilidade de mandar os jogos do Furacão Amarelo para outras praças. Estamos sem opção”, alega Muller.
