Foram colocados à venda 24 mil ingressos para o amistoso entre Comercial e Seleção Brasileira Sub-20 a ser realizado na quarta-feira, 24 de agosto, no estádio Morenão, na Capital. O embate é em comemoração ao aniversário de 110 anos da Cidade Morena. A vinda do time canarinho foi possível devido a parceria entre a FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) e a CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande). Foram investidos cerca de R$ 100 mil, segundo o diretor-presidente da entidade dos empresários, Ricardo Massaharu Kuninari.
Porém, poucos empresários compraram a ideia de investir no esporte, ao menos nesta primeira etapa, repassada pela CDL. “Foram 54 empresas. Esperamos que fossem até mais. Mas, é difícil convencer os empresários”, diz Kuninari.
Esta é a primeira vez que a entidade se envolve diretamente no esporte. “Esse é o ponta-pé inicial”, diz o representante dos empresários.
Porém, algumas empresas compraram vários ingressos e pretendem auxiliar o futebol da Capital. Claro, que, visando lucros também.
O proprietário da Supritec, Valter Margini, investiu R$ 70 mil na vinda da seleção à Capital. "Vamos ter o retorno disso na visibilidade da marca. Vamos também atrelar o ingresso na compra de algum produto, por exmplo", explica.
A empresa do ramo de informática oferece um ingresso ao cliente que gastar R$ 100,00 na loja.
Reforços
O Comercial apresentou nesta segunda-feira o time que enfrenta a Seleção na quarta. O atacante Alberto – campeão brasileiro em 2002 pelo Santos de Robinho e Diego –, aos 34 anos, é o reforço mais forte do Colorado.
Ele mora em Campo Grande, onde nasceu, e ainda aguarda novas propostas para retornar ao futebol profissional. Enquanto isso, respondeu ao convite de disputar este jogo festivo, feito pelo presidente do Comercial, Carlos Alberto Assis.
Alberto diz que os empresários devem olhar mais para o futebol sul-mato-grossense. “Ninguém olha mais para o futebol daqui. As pessoas lá foram perguntam; ‘Ah, Mato Grosso do Sul, onde tem o Operário, o Comercial né, onde eles estão?’ Então, o que não se vê, não se compra.”
“Gostaria de não ter precisado sair daqui do Estado para trabalhar. Se tivesse mais investimento, mais estrutura, certamente os novos jogadores não iam precisar sair para fazerem suas carreiras”, finaliza Alberto.
Por: Marcelo Eduardo - Capital News
