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Economia Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2017, 09:55 - A | A

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Reforma administrativa

Fiems volta a cobrar de Azambuja que não corte incentivos fiscais

Presidente da Fiems, Sérgio Longen, espera que o governo estadual não descumpra os contratos de incentivos fiscais com as indústrias

Natália Moraes
Capital News

Deurico/Capital News

Fiems, Sérgio Longen, indústria, Mês da Indústria

Presidente da Fiems, Sérgio Longen

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen afirmou nesta segunda-feira (13) à TV Morena que espera que o governo estadual não descumpra os contratos de incentivos fiscais firmados com o setor.

Conforme o presidente, indústrias se instalaram no estado com os incentivos. “Não se pode quebrar essa regra. Rever os incentivos fiscais é uma ação normal, desde que mantida as ações que deram competitividade a essas empresas. O governo fez o contrato, concedeu aquilo que é permitido por lei e a empresa ficou por conta dessa expectativa. Muitas vezes buscou financiamentos e, nessa condição, se instalou aqui e passou a gerar empregos”, disse.

Além de teto de gastos e corte de comissionados, a reforma administrativa proposta pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) poderá rever os incentivos fiscais concedidos para que empresas se instalassem no estado.

Conforme a Fiems, também está sendo discutida a criação do Fundo Estadual de Estabilidade Fiscal, que obrigaria as indústrias beneficiadas a contribuírem com 10% dos incentivos fiscais.

Para o presidente da Fiems, rever os incentivos fiscais teria como consequência o aumento de carga tributária.

“Quando o Estado discute a vinda de uma empresa, o incentivo é colocado para dar competitividade, ou seja, incentivo fiscal não quer dizer que o empresário vai ganhar mais para vir para Mato Grosso do Sul, ele precisa produzir aqui, vende os produtos nos grandes centros e, só então, nesse equilíbrio, o Estado oferta os benefícios”, disse. (com assessoria)

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