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Economia Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008, 17:13 - A | A

Quarta-feira, 29 de Outubro de 2008, 17h:13 - A | A

Fiems apóia ampliação de prazo de recolhimento de impostos

Da Redação (JG)

A diretoria da Fiems – Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul – manifestou, durante o 3° ENAI (Encontro Nacional da Indústria), apoio à proposta da CNI – Confederação Nacional da Indústria – de o Governo Federal ampliar, temporariamente, o prazo de pagamento dos impostos, atualmente de 30 dias, como medida emergencial para melhorar a liquidez, diante dos efeitos no Brasil da crise econômica mundial.

“Essa é a bandeira do setor produtivo do Estado, pois a dilatação desse prazo ajudaria a melhorar a liquidez, beneficiando todas as empresas, que reforçariam o capital de giro”, explicou o presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, que participou ao lado do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, da reunião da Diretoria da CNI e do Conselho de Representantes da CNI, acrescentando que as empresas normalmente recebem em 120 dias e pagam os impostos em 30 dias, o que no momento pode provocar inadimplência no pagamento dos tributos.

Os diretores Ivo Scarcelli, Isaías Bernardini, Adilson Grava Pimenta dos Reis e José Francisco Veloso Ribeiro também estão de acordo com a análise do presidente da Fiems. Para Ivo Scarcelli, por exemplo, a dilatação do prazo de recolhimento dos tributos, principalmente o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), possibilitará ao empresário que reforce o seu capital de giro. “Durante o ENAI foi possível perceber que todos estão empenhados no sentido de encontrar soluções para superar essa crise”, destacou.

O diretor Isaías Bernardini disse que a maior dificuldade neste momento de é encontrar uma solução para que se possa contornar de imediato o problema de crédito e liquidez. “A dilatação do prazo para o pagamento dos tributos é uma boa saída e foi possível perceber que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está sensível aos nossos problemas. Ele informou sobre algumas medidas para desafogar o setor industrial dessa crise”, informou.

Segundo o diretor Adilson Grava, há uma união do setor industrial para superar a crise econômica mundial e a ampliação do pagamento dos impostos surgiu como uma medida eficaz. “Com um prazo maior, vamos ter mais capital de giro, mas precisamos também da criação de uma linha de crédito com juros mais baixos para disponibilizar dinheiro mais barato nesse momento de dificuldades”, analisou, finalizando que todos estão preocupados em fomentar a produção para enfraquecer a crise. (Com assessoria)

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