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Economia Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008, 13:07 - A | A

Segunda-feira, 24 de Novembro de 2008, 13h:07 - A | A

Empresa espanhola vai construir linhas de transmissão em MS

Da redação (LM)

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) realizou hoje o leilão para a concessão de 36 linhas de transmissão de energia elétrica, que vão conectar 27 usinas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) nos Estados de Goiás e Mato Grosso do Sul ao Sistema Interligado Nacional. O objetivo é escoar a energia produzida nesses empreendimentos, que somam aproximadamente 2.000 megawatts (MW). As linhas entrarão em operação em 18 meses após assinatura dos contratos, e devem receber investimentos estimados em R$ 1 bilhão.

A espanhola Cobra Instalaciones arrematou o primeiro lote do leilão da Aneel com deságio de 18% sobre a receita anual sugerida pela reguladora. O valor oferecido pela Cobra foi de R$ 48,55 milhões, para a construção de linhas de transmissão em Mato Grosso do Sul, com um total de 793 quilômetros. Disputaram com a Cobra nesse lote a brasileira Cymi Holding e a espanhola Isolux.

A brasileira Elecnor Transmissão levou o segundo lote com deságio de 10%. A Elecnor ofereceu uma receita anual máxima de R$ 34,767 milhões para arrematar os 616 quilômetros totais de extensão das linhas de transmissão em Mato Grosso do Sul. A companhia disputou esse lote com as espanholas Cobra Instalaciones e Isolux, que ofereceram receitas quase sem deságio - próximas ao valor permitido, e também com a brasileira Cymi Holding, que ofereceu deságio de 2,3% apenas.

O consórcio Transenergia Renovável, operado por Furnas (49% do total), arrematou o 3º e último lote com deságio de 19,14% sobre a receita anual permitida. O grupo, que também tem a participação da Delta Construções (25,5%) e da Fuad Rassi Engenharia (25,5%), ofereceu R$ 34,5 milhões para a construção de 635 quilômetros (km) de linhas de transmissão em Goiás e Mato Grosso do Sul. O consórcio disputou esse lote com a Bimetal Indústria Metalúrgica, que ofereceu um deságio de 13,2%. (Estadão)

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