O mercado financeiro reduziu pela 11ª semana consecutiva suas previsões de inflação para 2025, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado em 5,05%. Esse valor está abaixo das expectativas anteriores, de 5,07% e 5,17%, mas ainda acima do teto da meta de inflação, que é de 4,5%. Para os próximos anos, as previsões são de 4,41% para 2026 e 4% para 2027.
Apesar da desaceleração recente da inflação, o índice acumulado nos últimos 12 meses chegou a 5,35%, permanecendo acima do teto da meta de 4,5% por seis meses consecutivos. De acordo com o novo regime de metas, o presidente do Banco Central deverá enviar uma carta ao ministro da Fazenda explicando as causas do descumprimento e as medidas para retomar a inflação dentro dos limites.
A taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 15% ao ano, com o mercado mantendo a projeção para 2025. O Comitê de Política Monetária (Copom) também alertou sobre os riscos da política comercial dos Estados Unidos, o que pode levar a uma possível elevação da Selic, caso necessário. Para os anos seguintes, as projeções são de 12,5% em 2026 e 10,5% em 2027.
As expectativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foram revisadas para baixo, com a projeção para 2025 agora em 2,21%, um pequeno ajuste em relação à previsão de 2,23%. Para 2026 e 2027, o mercado espera crescimento de 1,87% e 1,93%, respectivamente. As expectativas para a cotação do dólar em 2026 continuam estáveis, em R$ 5,60, com projeções de R$ 5,70 para 2027.