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Agronegócio Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 17:57 - A | A

Quarta-feira, 13 de Agosto de 2025, 17h:57 - A | A

Agronegócio

Agropecuária brasileira cresce no 2º trimestre de 2025, diz IBGE

Antes do tarifaço dos EUA, setor registrou alta no abate, leite, couro e ovos

Viviane Freitas
Capital News

O setor agropecuário brasileiro registrou avanço em quase todos os indicadores no segundo trimestre de 2025, segundo dados do IBGE divulgados nesta semana. Os números, referentes aos meses de abril, maio e junho, mostram crescimento no abate de bovinos, suínos e frangos, além de aumentos na produção de leite, ovos e aquisição de couro. Os resultados ainda não refletem os efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos às exportações do Brasil, anunciado posteriormente.

No trimestre, o abate de bovinos totalizou 10,4 milhões de cabeças, com alta de 3,3% em relação ao mesmo período de 2024 e de 5,4% na comparação com o trimestre anterior. Já a produção de carcaças bovinas foi de 2,63 milhões de toneladas — aumento de 1% no ano e de 6% no trimestre.

A produção de ovos chegou a 1,22 bilhão de dúzias, uma alta de 4% em relação ao segundo trimestre de 2024 e de 1,6% frente ao início deste ano. A aquisição de leite cru por laticínios foi de 6,50 bilhões de litros, o que representa crescimento de 9,3% em um ano e de 0,1% em relação ao trimestre anterior. Já o setor de couro registrou a compra de 10,55 milhões de peças, alta de 2,6% no ano e queda de 1,9% frente ao primeiro trimestre.

No mesmo período, o abate de suínos alcançou 14,87 milhões de cabeças, aumento de 1,6% na comparação anual e de 3,8% em relação ao trimestre anterior. O peso das carcaças suínas foi de 1,4 milhão de toneladas — alta de 4,7% em 12 meses e de 6,1% frente ao primeiro trimestre de 2025.

O frango também teve desempenho positivo: foram abatidas 1,64 bilhão de aves, com crescimento de 1,1% sobre o segundo trimestre de 2024. Em relação ao início do ano, o volume se manteve estável. O peso total das carcaças de frango foi de 3,56 milhões de toneladas, com alta de 2,7% no comparativo anual e de 2,4% em relação ao trimestre anterior.

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