A Justiça de Mato Grosso do Sul decidiu retirar a tornozeleira eletrônica do ex-vereador de Campo Grande e ex-secretário de Fazenda de Sidrolândia, Claudinho Serra. A decisão é do juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva, que considerou que a medida “deixou de ser proporcional e necessária” neste momento do processo.
Claudinho Serra é investigado na Operação Tromper, conduzida pelo Gaeco e pelo Gecoc, que apura um esquema de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Prefeitura de Sidrolândia. Segundo o Ministério Público, o esquema era “predatório” e direcionava contratos milionários para empresas de engenharia e pavimentação.
Mesmo sem o monitoramento eletrônico, o ex-vereador segue com restrições. A Justiça manteve o recolhimento domiciliar noturno, a limitação de deslocamentos e proibiu que ele pernoite em uma fazenda em Anastácio, autorizando apenas viagens diurnas “exclusivamente para fins profissionais”.
Outras medidas cautelares continuam válidas, como a proibição de frequentar bares, ingerir bebida alcoólica e manter contato com testemunhas. O juiz alertou que “o descumprimento das regras pode levar à prisão preventiva”, enquanto o processo segue em tramitação no Judiciário de MS.
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